ESTUDO BIBLICO

ESTUDO BIBLICO de quarta feira

VIGOR ESPIRITUAL 

mês de Julho

TEXTO: Josué 14. 6-13


INTRODUÇÃO:

Olhando para a vida de Caleb, muito temos que aprender sobre como manter nossa força espiritual...
As vezes somos provados por Deus... Ficamos questionando o Seu tempo...
- quando certas situações chegam até nós e parecem não irem mais embora...
- ou quando parece que suas promessas não tem chegado...
O que fazer quando nossa fé é provada?...
- quando precisamos passar por momentos adversos em nossas vidas...
- quando o tempo passa...
- quando olhamos e vemos que o que ocorre em nosso redor é motivado por outros fatores que não vem de nós...

Questionamos?... porque passamos por isso se não é por nossa causa?...
- por que viver estes momentos se o erro, a causa é de tal grupo...
- de tais pessoas... de tais pensamentos... de tais posições...

FIRMEZA NO SENHOR:

O que nos fala o v. 11?

“Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora, para o combate, assim para sair a ele, como para voltar”

Caleb afirma... depois de 45 anos que sua força era a mesma...
E isso não era meras palavras piedosas...
- e é importante sabermos como ele conseguiu isso...

Qual o seu segredo para não perder seu vigor espiritual?
Não se fazendo fraco em certos momentos de sua vida?

Passou-se 45 anos... ele se mostra na mesma força...
- na mesma chama que continua ardendo em seu interior...

Lembramos da ocasião em que fomos conquistados pela Palavra de Deus?...
- pensemos por um instante...

Naquele momento dissemos: sim, Senhor... quero fazer algo!... dar meu testemunho como cristão, por exemplo!

Lembramos quando a Palavra do Senhor nos convocava a abandonar a vida de influência do pecado... nós naquele momento, estávamos decididos!... vou manter assim para o resto de minha vida!!!...

Lembramos quando no início do ano... prometemos uma porção de coisas... em especial dedicar-se ao Senhor, À Sua igreja... cantar... orar mais... fazer visitas... demonstrar amor...

passaram-se os meses...

E agora?...
- parou nossas resoluções?...
- estamos cumprindo nossos objetivos?...
- continuamos vivendo neles?...
- ou tudo já se desgastou?...

Caleb não esqueceu a promessa que recebeu 45 anos antes... nem ficou amargurado com as experiências terríveis que passou nesse período...

Ele viu morrerem todos aqueles que haviam sido enviados com ele a espiar a terra...
Todos os homens capazes... muitos com sua idade... todos morreram no deserto... Diz; Js. 5.6:

“Quarenta anos andaram os filhos de Israel pelo deserto, até se acabar toda a gente dos homens de guerra, que saíram do Egito, que não obedeceram à voz do SENHOR, aos quais o SENHOR tinha jurado que lhes não havia de deixar ver a terra que o SENHOR sob juramento prometeu dar a seus pais; terra que mana leite e mel.”

Caleb não se amargurou... não perdeu as forças... apesar das experiências serem negativas...

Talvez ele pudesse dizer:
“não quero mais saber de toda essa história de religião: já vi demais... estou decepcionado!”

Quantos não vivem esse pensamento...
- dizem que não podem mais crer na Palavra de Deus...
- não crêem mais na Igreja...
- devido as experiências negativas que vêem...

Caleb experimentou mais do que isso...


Com calebe aprendemos a manter o vigor espiritual


Primeiro passo:

I – PASSAR SEM RECLAMAR:

Estar insatisfeito é o primeiro agente destruidor da nossa força espiritual...
É quando nós passamos a acusar a Deus... e aos poucos deixamos de viver Sua Palavra total... e, começamos a nos queixar dos Seus caminhos... da sua dureza...
É quando começamos a perguntar: “como Deus permite que isso aconteça?”
Mesmo que esse questionamento seja em nossos pensamentos... passa a roubar nossas forças... a minar nossa fé...
O que nos diz a Palavra do Senhor?

“Os que contendem com o Senhor são quebrantados” (1ª Sm 2.10)
“Que diremos pois? há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum! Quem és tu, oh homem, para discutires com Deus?” (Rm 9.14,20)

Caleb nos ensina que 45 anos de luta... momentos de experiências difíceis... não são capazes de nos tirar a força!
Ele não reclamou! ... entendeu os caminhos de Deus... Entendeu os seus próprios caminhos... como Jó dizendo:

“bem sei que tudo podes e nenhum de seus planos são frustrados” (42.2)

Em Caleb aprendemos que: toda reclamação diminui a força espiritual...


Como manter o vigor espiritual

Segundo passo

II – CAMINHAR SEM RETRIBUIR:

O que impediu Caleb de apropriar-se da promessa não foi sua incapacidade... MAS... o que impediu Caleb de receber a promessa foi a falta de fé dos seus irmãos...
Caleb estava confiante... ele cria nas promessas de Deus... MAS...

Não pode realizar sua esperança... porque foi obrigado a sofrer junto com seus irmãos. Como diz Hb 11.25:

“...preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus”

Quantas vezes ficamos por baixo... liquidados... por causa de coisas que irmãos fazem... a ponto de quase perdermos o controle e... nos irritarmos.
Isto desgasta mais do que qualquer outra coisa...
Quantas vezes enfrentamos noites de insônia por causa de algum irmão (ã)... que sem perceber nos cria uma porção de problemas... depois... simplesmente vai seguindo o seu caminho...
Caleb poderia ter apresentado muitos argumentos diante de Deus... “eles que reclamaram... neles está a falta de fé... a decisão diferente é deles! que eu tenho com isso?

      São atitudes que roubam a força espiritual!

MAS... o que vemos em Caleb? como ele se colocou diante disso?... notem o v 8:

“Mas meus irmãos...”

Ele não lançou palavras vingativas e desprovidas diante de seu povo... ele não os colocou como mundanos...
Caleb não lançou palavras de amarguras... procurando prejudicar seus irmãos... não!...

Caleb se resguardou em amor...

O amor nos dá forças... este é o segredo da força de Caleb... quem vive nesse amor... vive do amor de Deus...
Assim... Caleb retribuiu aquele momento com amor...


Continuação...

(Trecho do livro: Doenças evitáveis... LER)

“...No momento em que começamos a odiar alguém, tornamo-nos escravos do ódio. Não podemos mais realizar nosso trabalho com alegria porque o outro domina nossos pensamentos. Nossa amargura produz um excesso de hormônios relacionados com o “stress”, o que faz com que estejamos cansados já depois de poucas horas. O trabalho que antes nos alegrava torna-se uma tortura. Até as férias não nos alegram mais, mesmo num passeio em carro de luxo pela margem de um lago, com a natureza colorida pelo outono. Se estamos cheios de alegria podemos até viajar de carroça pela chuva e pela lama, sem problemas. O homem que odeia me acossa onde quer que eu esteja. Não posso fugir de sua tirania em parte alguma. Quando o garçom me serve uma costela com batatas fritas, aspargos e salda, seguidos de morango e chantili, eu poderia, da mesma forma, satisfazer-me com pão seco e água. Meus dentes mastigam a comida e eu apenas a engulo. O homem que eu odeio não me permite degustá-la. O rei Salomão deve ter passado por experiências semelhantes, porque escreveu: melhor é um prato de legumes com amor do que um boi cevado com ódio.
O homem que odeio pode estar a quilômetros do meu dormitório, mas ele excita meus pensamentos com mais crueldade que um feitor de escravos, até que meu colchão de molas se transforme numa tabua de torturas. O mais intimo dos escravos consegue dormir, eu não. Temos simplesmente de reconhecer que somos escravos das pessoas sobre as quais derramamos nossa ira.”


Como manter o vigor espiritual

Terceiro passo

III – SABER SUPORTAR:

Calebe foi agüentando... E não foram 4,5 dias, ou 4,5 meses, ou 4,5 anos... Foram 45 anos!
40 anos de desvios por culpas de outros...
05 anos de lutas...
E, somente depois, ele alcançou a promessa.

Hb. 10.36: “tendes necessidade de perseverança, para que havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa”

Calebe soube suportar, e isto lhe deu a força necessária para não desistir... para esperar... se fortalecer... e ver as promessas de Deus se cumprindo.

Is. 40.31: “os que esperam no SENHOR renovam suas forças”

Este é o segredo que nos conserva com vigor espiritual.
Por isso que Calebe podia dizer após 45 anos: “a minha força ainda é a mesma”.

Sl 71. 14-16: “Quanto a mim, esperarei sempre e te louvarei mais e mais. A minha boca relatará a tua justiça e de contínuo os feitos da tua salvação, ainda que eu não saiba o seu número. Sinto-me na força do SENHOR Deus; e rememoro a tua justiça, a tua somente.”

O que nos rouba o vigor espiritual é também a presunção da justiça própria, aquela auto-louvação dos fariseus, que estabeleciam a sua própria justiça. Por isso os fariseus não conheciam o poder de Deus. Mc 12.24: “Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?”.

Calebe esperou persistentemente até conquistar a promessa.
Ele não desistiu onde tudo parecia negar o seu cumprimento, onde toda a razão humana se opunha à esperança, onde todos diziam que isto nunca iria realizar-se.

Quantas vezes nós agimos impacientemente, não esperamos e por isso perdemos a força e vigor.
Na espera sempre renovamos nossas forças.


Como manter o vigor espiritual

Quarto passo

IV – CRER, APESAR DA RESISTENCIA:

Como Calebe conseguiu esperar tanto tempo em meio a situações difíceis?
Ele, juntamente com Josué enfrentou sozinhos 600 mil opiniões contrárias. Queriam apedrejá-los:

Nm. 14.10: “Apesar disso, toda a congregação disse que os apedrejassem...”

Humanamente ele jamais teria podido perseverar. Conseguiu porque se baseou na promessa da Palavra de Deus: “ocupem a terra, porque Eu a darei a vocês”.
Ele viu os gigantes, do mesmo tamanho com que os outros os viram; mas ele segurou na Palavra e assim pode exclamar: “vamos devorá-los como pão, porque o Senhor é conosco”.

SE confiarmos em nossos sentimentos mais do que na Palavra de Deus, perderemos o vigor em algum ponto do caminho.
Porque não podemos mais agir.
Não conseguimos suportar a oposição dos outros à nossa opinião, quando se colocam contra nós e, inclusive diante dos fatos visíveis, que confirmam que nosso empreendimento é impossível.

Somente baseados na Palavra de Deus, e segurando-nos nela, é que podemos colocar em pratica aquilo que o Salmos 116 diz:

Sl 116.10: “Eu cria, ainda que disse: estive sobremodo aflito.”.

Podemos dar essa declaração mesmo quando duvidam da nossa sanidade mental, nos pressionam e nos afligem.
Isso não pode  nos perturbar, porque cremos na Palavra de Deus, cremos em nosso Deus que não pode mentir.

Esse, também, era o segredo da força perene de Calebe.
Ele disse que seu vigor não havia diminuído. Mesma atitude de Moisés, no final de sua vida...

Dt. 34.7: “Tinha Moisés a idade de cento e vinte anos quando morreu; não se lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor.”

E nós? Replicamos que, afinal, também cremos e não ganhamos força?
Lembremos de Sara:

Hb. 11.11,12: “Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa. Por isso, também de um, aliás já amortecido, saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar.”

Portanto, se crermos, receberemos poder! Manteremos nosso vigor espiritual, apesar da resistência e descrença alheia.


Como manter o vigor espiritual

Quinto passo

V - MANTER UMA CONSCIENCIA LIMPA:

Outra lição que Calebe nos ensina, tem a ver como a nossa consciência...

Js. 14.7: Tinha eu quarenta anos quando Moisés, servo do SENHOR, me enviou de Cades-Barnéia para espiar a terra; e eu lhe relatei como sentia no coração.

Calebe não adaptou sua consciência à opinião das massas.
Este é um grande problema na vida das igrejas hoje. Querer proceder como todo mundo...
Quando assim agimos, violentamos nossa consciência, pois passamos a agir de forma que sabemos que não deveríamos agir. Mas, por uma convenção passamos a mesma pratica.
Na mesma proporção, quando se olha para o “comum” do mundo: Gasta-se mais tempo à frente de um televisor ou internet; Frequenta os mesmos lugares que todos os amigos freqüentam; Porta-se como igual, na forma de falar, agir, vestir, etc...

A consciência fica manchada, e o resultado é: a fé não funciona, mesmo que se pretenda a recauchutá-la no domingo a noite... Mas não da certo. O que nos diz Paulo quando traz recomendações a liderança da igreja?:

I Tm. 3.9: “conservando o mistério da fé com a consciência limpa.”

Se quisermos vigor espiritual – temos que manter a consciência limpa

Calebe também não foi hipócrita perante o povo, concordando diante da “impossibilidade” de vencer aqueles gigantes.
Ele afirmou diante de Moisés que: o Senhor é poderoso, por isso somos capazes.

Muitas vezes nos adaptamos a qualquer situação, sobrecarregando nossa consciência. Então nossa fé não opera poder em nós.
Tornamo-nos uma arvore seca, que não dá fruto no tempo e nem fora do tempo.

Podemos dizer que isso não se aplica em nós. Não somos hipócritas diante dos homens.
Mas a consciência é sobrecarregada pelo fato de fazermos Deus de mentiroso.

Nisso, Calebe, junto como Josué, conservou uma consciência limpa. Creram em Deus, e não O fizeram de mentiroso.

I Jo.5.10: “Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho.”

Perdemos o vigor quando deixamos de crer verdadeiramente na Palavra de Deus, como Calebe creu, e perseverou nela, embora passados mais de 40 anos, disse:

Js. 14.12: “Agora, pois, dá-me este monte de que o SENHOR falou naquele dia, pois, naquele dia, ouviste que lá estavam os anaquins e grandes e fortes cidades; o SENHOR, porventura, será comigo, para os desapossar, como prometeu.”

Era nessa Palavra que Calebe recebera há 45 anos, que ainda se apoiava. O tempo não lhe tirou o alvo da Promessa de Deus em sua vida.
E... notemos que: por sua perseverança, vivendo todos os dissabores e lutas nesse longo período, Calebe não reivindicou mais do que Deus o havia prometido.
Não! Ele queria aquilo somente o que lhe fora prometido: ...o que o Senhor falou .... notemos o verso 6:

Js. 14.6: “Chegaram os filhos de Judá a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, lhe disse: Tu sabes o que o SENHOR falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia, a respeito de mim e de ti.”

A atitude de reivindicarmos algo como direito óbvio nos imobiliza. E reivindicarmos algo que não nos pertence. Nos faz pretensioso, e agredimos a soberania de Deus.

A fé de Calebe proporcionou a ele força para poder afirmar que ainda era assim, como fora antes. Ele não se sentiu, em nenhum momento, um raquítico espiritual.
Sua atitude não era reprovável como a da Igreja de Laudicéia: fracos, pobres e sem vigor... mesmo considerando-se ricos e opulentos.

Ap. 3.17: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”

O que mina o vigor espiritual se encontra na justificativa de muitos que se dizem cristãos: “não sinto nada de errado no meu modo de agir; o que importa se acompanhar o momento? Afinal não somos ermitão”.
  Nessa filosofia de vida, foi que muitos destruíram sua consciência e pararam de perceber os erros vividos. E a fé não proporciona mais alegria ou vida. Olhemos para Hebreus:

Hb. 13.18: “Orai por nós, pois estamos persuadidos de termos boa consciência, desejando em todas as coisas viver condignamente”

A vida correta traz boa consciência. Como poderemos querer a fé funcionar, se nosso procedimento não é bom?

Atos 24.16: “Por isso, também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens.”

Calebe retornou a Moisés e relatou conforme a sua consciência.
Muitas vezes a nossa consciência esta arranhada quando voltamos de alguma ação, pelo fato de nos exaltarmos e não permanecermos humildes.
O orgulho rouba a força espiritual, enquanto a humildade nos alimenta com novas forças.

Calebe também não era um teórico da fé, falando, mas fracassando na pratica.
Seu sim era sim, ainda que lhe custasse algo. Ele esperou 45 anos e disposto a enfrentar as lutas que viriam.

Falar e não fazer, assumir uma atitude dúbia, impede-nos de renovarmos nossas forças. Ao contrário, consome-as. Quem assim age, não acrescenta conteúdo ou força diante de si.

Pv. 25.14: “como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba de dádivas que não fez.”

De Calebe porem se diz:

Js. 15.14: “Dali expulsou Calebe os três filhos de Anaque: Sesai, Aimã e Talmai, gerados de Anaque.”


Quinto passo
MANTER UMA CONSCIENCIA LIMPA:
Calebe não adaptou sua consciência à opinião das massas.
Calebe também não foi hipócrita, concordando diante da “impossibilidade” de vencer gigantes.
A fé de Calebe proporcionou a ele força. Ele não se sentiu, em nenhum momento, um raquítico espiritual.
Calebe também não era um teórico da fé, falando, mas fracassando na pratica.


Como manter o vigor espiritual

Sexto passo

VI – MANTENDO-SE FIEL:

A sexta lição que Calebe nos ensina é como preservar nosso vigor espiritual através da fidelidade.
Numeros 14.24 diz de Calebe: “...Mas o meu servo Calebe tem um espírito diferente e sempre tem sido fiel a mim. Por isso eu farei com que ele entre na terra que espionou, e os seus descendentes vão possuir aquela terra....”
Deus diz isso de Calebe!!! Não os homens... Uma declaração feita a 40 anos e repetida 45 anos depois...
Calebe poderia ter sido fiel ao ver a terra e a promessa, mas poderia deixar de lado tudo no deserto. Mas ele manteve-se fiel.
Quantos que no inicio de cada ano querem ser mais fieis, mas com o passar dos meses as coisas vão sendo esquecidas... votos... decisões... projetos e planos junto ao Reino de Deus...
Em janeiro querem trabalhar na igreja e ficam até ofendido por não serem requisitados de imediato... mas chega outubro, novembro... não querem mais assumir tarefas.
Onde a fidelidade???
E Jesus esta dizendo: “trabalhai até que eu volte – até que eu volte!”... Eis a questão: servo bom e fiel ou servo mal e infiel.

Calebe foi fiel onde era necessário.
Onde outros reclamavam, ele não reclamou.
Onde outros cobravam, ele não cobrou... aguardou.
Ele não abandonou sua convicção para dar razão a demais vozes infiéis...

Calebe permaneceu firme junto ao Seu Deus.
Fidelidade se comprova nos tempos difíceis, de lutas, de desafios, de persistência...

Não é difícil ser fiel quando tudo vai bem... quando somente se vê o paraíso na terra.
Mas, quando meu companheiro abandona a raia... joga a toalha... abandona o barco... a fidelidade passa a evidenciar-se.
E é nesses momentos que as atitudes vão além das teorias... das palavras...

Calebe é o exemplo e o desafio diante desse quadro... Ele manteve o vigor espiritual... continuou firme.
Quando todos os demais deixaram a fé, ele foi fiel... mesmo sendo tentado por todos.
Onde todos reclamaram contra a liderança... ele não bajulou, mas manteve firme sua palavra.

Calebe demonstrou fidelidade nas dificuldades.

Muitas vezes somos fieis quando tudo esta nos agradando pessoalmente... quando somos valorizados e reconhecidos...
Mas, onde esta a fidelidade que custa alguma coisa... quando vem com dores... quando temos que realmente fazer uma entrega para mantermos fieis?

Fidelidade muita das vezes é vista não no inicio de cada ano, mas no final de cada ano!!!!
Ela se revela nos meses difíceis... através do trabalho dos que detem responsabilidades na igreja – nos meses onde tudo parece já ter virado rotina...

O cristianismo clama hoje por aqueles que, apesar do espírito da incredulidade, se mantem fieis a Deus, como Noé e Enoque, que viveram em tempos de juízo.

Salmos 71.17 diz:
Tu tens me ensinado desde a minha mocidade, e eu continuo a falar das coisas maravilhosas que fazes.

Só podemos ser fieis se decidirmos por ser... com todo o nosso vigor participante!!!

Sexto passo
MANTER-SE FIEL
Calebe foi fiel onde era necessário.
Onde outros reclamavam, ele não reclamou.
Onde outros cobravam, ele não cobrou... aguardou.
Ele não abandonou sua convicção para dar razão a demais vozes infiéis...

Calebe permaneceu firme junto ao Seu Deus.
Fidelidade se comprova nos tempos difíceis, de lutas, de desafios, de persistência...


RESUMO:
Com calebe aprendemos a manter o vigor espiritual

Primeiro passo:
I – PASSAR SEM RECLAMAR:
Caleb nos ensina que 45 anos de luta... momentos de experiências difíceis... não são capazes de nos tirar a força!
Ele não reclamou! ... entendeu os caminhos de Deus... Entendeu os seus próprios caminhos...
Em Caleb aprendemos que: toda reclamação diminui a força espiritual...

Segundo passo
II – CAMINHAR SEM RETRIBUIR:
Caleb poderia ter apresentado muitos argumentos diante de Deus... “eles que reclamaram... neles está a falta de fé... a decisão diferente é deles! que eu tenho com isso? ” São atitudes que roubam a força espiritual!
Caleb se resguardou em amor...
O amor nos dá forças... este é o segredo da força de Caleb...
Assim... Ele retribuiu aquele momento com amor...

Terceiro passo
III – SABER SUPORTAR:
Calebe soube suportar, e isto lhe deu a força necessária para não desistir... para esperar... se fortalecer... e ver as promessas de Deus se cumprindo.
Ele não desistiu onde tudo parecia negar o seu cumprimento, onde toda a razão humana se opunha à esperança, onde todos diziam que isto nunca iria realizar-se.

Quarto passo
IV – CRER, APESAR DA RESISTENCIA:
Calebe conseguiu esperar tanto tempo em meio a situações difíceis, juntamente com Josué enfrentou opiniões contrárias, mas ele segurou na Palavra.
SE confiarmos em nossos sentimentos mais do que na Palavra de Deus, perderemos o vigor. Não conseguimos suportar a oposição dos outros à nossa opinião.
Se crermos, receberemos poder! Manteremos nosso vigor espiritual, apesar da resistência e descrença alheia.

Quinto passo
V - MANTER UMA CONSCIENCIA LIMPA:
Calebe não adaptou sua consciência à opinião das massas.
Calebe também não foi hipócrita, concordando diante da “impossibilidade” de vencer gigantes.
A fé de Calebe proporcionou a ele força. Ele não se sentiu, em nenhum momento, um raquítico espiritual.
Calebe também não era um teórico da fé, falando, mas fracassando na pratica.

Sexto passo
VI - MANTER-SE FIEL
Calebe foi fiel onde era necessário.
Onde outros reclamavam, ele não reclamou.
Onde outros cobravam, ele não cobrou... aguardou.
Ele não abandonou sua convicção para dar razão a demais vozes infiéis...
Calebe permaneceu firme junto ao Seu Deus.
Fidelidade se comprova nos tempos difíceis, de lutas, de desafios, de persistência...


Como manter o vigor espiritual

Sétimo e último passo

VII – VIVENDO UM ESPÍRITO E MENTE FIRMADO NA PALAVRA:

Chegamos ao ponto final, baseado em Nm 14.6,12,22 e 24.
Calebe tinha um espírito fortalecido, com uma mente firme diante da Palavra, Cria nEla, não duvidava daquilo que Deus havia prometido.
“...nele houve outro espírito...” Segredo  da sua força perene. Se temos outro espírito – com uma mente cheia de confiança e esperança - também andaremos no poder de Deus.

Muito do nosso cansaço, fraqueza e desanimo, vem de um espírito carnal, mesmo que estejamos disposto em nossa mente.
Pedro inicialmente falhou porque confiou em sua carne, e foi enganado por sua mente fraca.
Também experimentamos isso. Se não aprendermos a servir em um novo espírito, que traz uma renovação da mente, logo desistiremos.
Isaias 40 diz que os jovens se cansam e os moços de exaustos caem.

Quando cedemos espaço ao espírito carnal, que traz uma mente frágil, perdemos o vigor espiritual.
Quando, porem, fortalecemos nosso espírito, andando no Espírito, e renovando nossa mente pensando nas coisas do alto, prosseguiremos – apesar dos obstáculos.

A vida no Espírito, alimentado pela Palavra, capacita-nos a permanecermos ligados na força do Senhor, e não nos cansamos.

A atitude decidida de Calebe o encheu de vigor. Ele tinha em seu coração e mente: “...podemos... é possível...”.
Ele contava com o Senhor e Sua Palavra, e não com o seu próprio entendimento e sua força.
Por isso sua convicção: v.12 “...agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia...”. v.6 “...tu sabes o que o Senhor falou a Moisés, homem de Deus, a respeito de mim e de ti...”.

Calebe estava firme diante daquilo que o Senhor havia falado a 45 anos atrás.
Para ele, as Palavras eram a mesma como fora dito naquela ocasião.
Esta é a razão dele não perder o seu vigor... de “ter um outro espírito”.

Porque o cristianismo hoje está tão fragmentado?
Porque a Palavra não é mais dita da forma como fora escrita originalmente!
Já nos acostumamos a não vermos as orações atendidas, embora a Palavra diga: “...Pedi e dar-se-vo-á... quem pedir, receberá...”.
Já não nos escandalizamos mais e nem “rasgamos as nossas vestes”  como Nm. 14.6: “...Josué e Calebe rasgaram as suas vestes...”.
Calebe rasgou as suas vestes porque o povo arrastou a Palavra de Deus sobrenatural para o nível humano natural.
Eles não criam mais na Promessa dada por Deus. Diziam assim: “...vocês não podem tomar ao pé da letra aquilo que Deus prometeu!!!... vocês não raciocinam direito? Estão alienados?... loucos...”.

A Palavra de Deus fala de vitória em nossos dias, mas não achamos “tão grave” não vermos mais a vitória acontecendo.
Diante da Palavra de Deus, às vezes nos colocamos assim: “...paciencia... hoje em dia esta assim mesmo... não vai adiantar... não vai mudar...”.

Perdemos o vigor...
Por ter um espírito carnal e uma mente dirigida pelo mesmo... e passamos a ver e querer praticar a Palavra de Deus nesse espírito...

Com Calebe aprendemos que: a Palavra de Deus continua valendo, independente do tempo e das circunstancias. Creiamos nEla.
Deus confirma Sua Palavra naquele que mantém com o vigor em seu espírito, naquele que não tem o animo dobre (sem firmeza) Tg 1.8; 4.8, nem mãos decaídas (fracas, desanimadas) e joelhos trôpegos (manco, capenga) Hb. 12.12.
Não podemos chegar ao ponto de ficarmos indiferentes com a Palavra de Deus e aceitarmos tudo diante da normalidade da vida humana carnal.

Para mantermos o vigor espiritual e mostrarmos firmes na Palavra, precisamos rasgar nossas vestes – ou seja: restabelecermos diante da Palavra de Deus.
É assim que Ele disse... é assim que esta escrito!!!!
Após 45 anos Calebe ainda aguardava aquilo que lhe fora prometido e mantinha a força diante da promessa. Ele queria aquilo para sua vida – nem mais, nem menos.

O que a Palavra prometeu a você? Você ainda se lembra?
Deus não muda Sua Palavra.
Calebe não disse a Josué, como muitos falam hoje:
“bem... você sabe como foi naquela época... mas agora os tempos são outros... a velha geração já se foi, e só nós sobramos... é preciso aceitar isso...”

Adaptar a Palavra de Deus aos tempos... muitas das vezes a torna fraca, vazia, inoperante.

Calebe nos desafia a viver um outro espírito firme na Palavra.
Reerguer altares que foram derrubados, e voltar o povo para a prática da verdade. (II Rs. 23.3,4).
Como estamos diante da Palavra? Restabelecemos ou derrubamos?
O motivo porque a igreja pode não manifestar vigor esta diante da resposta que damos...


CONCLUSÃO:


Calebe foi fiel ao seu Deus, e por isso também foi benção ao seu povo e a sua família.

• Ele não reclamou dos caminhos de Deus, embora fossem difíceis;
• Ele não retribuiu o mal, mas se conservou em amor;
• Ele suportou, não se amargurou com seus irmãos, embora tivesse de sofrer muito por causa deles;
• Ele creu, viveu na fé, embora ninguém mais cresse;
• Ele manteve uma consciência limpa, boa, porque foi fiel ao seu Deus em todas as situações;
• Em sua fidelidade, ele glorificou a Deus;
• Ele teve um novo espírito e na Palavra se estabeleceu.

      Assim encerra a historia na vida de Calebe - Jz. 15.13-20

       Por seu vigor espiritual em todos os momentos e circunstancias da vida, Calebe pode ser benção ao povo de Deus e dar algo para sua família -  deu a sua família as fontes de águas.
As fontes de águas eram fontes de bênçãos que nunca secam... Benção perene... Paz.

Mas... O ACESSO A ISSO, MANTENDO O VIGOR, FORAM 45 ANOS DE FIDELIDADE A DEUS...

 

escola dominical 

Pais e Filhos - no Senhor...
Escola Dominical do dia 31/05/2015
Efésios 6.1-4

INTRODUÇÃO

• Contexto histórico
– Quando Paulo escreveu esta carta, era vigência no Império Romano o regime do pater postestas.
O pai tinha o direito absoluto sobre o filho: podia casá-lo, divorciá-lo, escravizá-lo, vendê-lo, rejeitá-lo, prendê-lo, e até matá-lo.

• Considerando o assunto
– Se o nosso cristianismo não é capaz de mudar o nosso relacionamento com a família, está falido.
É impossível ser jovem fiel, abençoado, cheio do Espírito sem obedecer os pais.


I. DEVER DOS FILHOS AOS PAIS – v.1-3
• Paulo menciona três motivos que devem levar o filho a ser obediente aos pais.
1. A natureza – v.1 – “Filhos obedecei a vossos pais… pois isto é justo”

• Obediência aos pais é uma lei da própria natureza, é o comportamento padrão de toda a sociedade.
Os moralistas pagãos, os filósofos estóicos, a cultura oriental (chineses, japoneses e coreanos), as grandes religiões como Confucionismo, Budismo e Islamismo defendem essa bandeira.
• A desobediência aos pais é um sinal de decadência moral da sociedade e um sinal do fim dos tempos – Rm 1:28-30; 2 Tm 3:1-3.

2. A lei – v.2-3 (Ex 20:12; Dt 5:16)

• Honrar é mais do que obedecer
– Os filhos devem prestar não apenas obediência, como também amor, respeito e cuidado pelos pais.
É possível obedecer sem honrar.

Ilustração:
o irmão mais velho da parábola do Pai amoroso.
Filhos que não cuidam dos pais na velhice.
Filhos que levam flores aos pais depois que morrem.

• Honrar pai e mãe é honrar a Deus – Lv 19:1-3
– A desonra aos pais era um pecado punido de morte (Lv 20:9; Dt 21:18-21).
Resistir a autoridade dos pais é insurgir-se contra a autoridade do próprio Deus.

• Honrar pai e mãe traz benefícios – Ef 6:2-3

a) Prosperidade
– No VT as bênçãos eram terrenas, temporais, como a posse da terra.
No NT somos abençoados com toda sorte de bênçãos espirituais em Cristo.

b) Longevidade
– Um filho obediente livra-se de grandes desgostos.
Por exemplo:
1) Ouvir os pais – Quantos desastres, casamentos, perdas, lágrimas e mortes não teriam acontecido se os filhos escutassem os pais.  
2) Ter cuidado com as seduções – (Pv 1:10) – drogas, sexo, namoro, abandono da igreja e amigos;

3. O Evangelho – v.1 – “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor”.

• Cl 3:20 fala que os filhos devem obedecer aos pais em tudo.
Mas Ef 6:1 equilibra dizendo que devem obedecer no Senhor.
O que Paulo está ensinando?
Os filhos devem obedecer aos pais porque eles são servos de Cristo.
Eles devem aos pais por causa do relacionamento que eles têm com Cristo.

• Em Cristo a família é resgatada à plenitude do seu propósito original.
Nossos relacionamentos familiares são restaurados porque estamos no Senhor.
Porque estamos em Cristo, nossos relacionamentos são purificados do egocentrismo ruinoso.

Os filhos aprendem a obedecer os pais porque isto é agradável ao Senhor (Cl 3:20).

II. DEVER OS PAIS COM OS FILHOS – v.4

• Paulo exorta os pais não exercer a sua autoridade, mas a contê-la.
Mediante o pátria potestas o pai podia castigar, vender, escravizar, abandonar e até matar os filhos.
Sobretudo, os fracos, doentes e aleijados tinham pouca chance de sobreviver.

• Paulo ensina que o pai cristão, deve imitar outro modelo.
A paternidade é derivada de Deus (3:14-15; 4:6).
Os pais devem cuidar dos filhos como Deus Pai cuida da família dEle.

1. Uma exortação negativa – v.4 – “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira”.

– A personalidade da criança é delicada e os pais podem abusar da autoridade, usando ridicularização.
– O excesso ou ausência de autoridade provoca ira nos filhos – Ef 6:4
– O excesso ou ausência de autoridade leva os filhos ao desânimo – Cl 3:20.
– Cada criança é uma pessoa peculiar e que precisa ser respeitada nas suas individualidades.

– Os pais podem provocar a ira dos filhos quando:
a) Por excesso de proteção – exemplo da águia.
b) Por favoritismo – Isaque, Jacó
c) Por desestímulo – não consegue agradar os pais
d) Por não reconhecer a diferença dos filhos
e) Por falta de diálogo – Davi e Absalão
f) Por meio de palavras ásperas ou agressão física
g) Por falta de consistência na vida e na disciplina – Pais como espelho.

2. Exortações Positivas – v.4

2.1. Pais devem cuidar da vida física e emocional
– A palavra CRIAR “ektrepho” significa nutrir, alimentar.
É a mesma palavra que aparece em (5:29).

Calvino traduziu como: “Sejam acalentados com afeição”.
Hendriksen: “Tratai deles com brandura”.

As crianças precisam de segurança, limites, amor e encorajamento.
Os filhos precisam além de roupas, remédios, teto, educação, também de afeto, amor, encorajamento.

2.2. Pais precisam treinar através da disciplina
– A palavra DISCIPLIA “paidéia” = treinamento por disciplina.
Por meio de regras e normas, recompensas e se necessário castigo (Pv 13:24; 22:15; 23:13-14; 19:15).
Só pode disciplinar quem tem auto-controle.
Que direito tem um pai de disciplinar o filho se ele mesmo está precisando ser disciplinado.

2.3. Pais precisam encorajar através da palavra
– A palavra ADMOESTAÇÃO “nouthesia” = educação verbal.
Educar por meio da palavra falada, advertir, estimular.

2.4. Pais são responsáveis pela educação cristã
– A expressão “no Senhor” revela que os responsáveis pela educação cristã dos filhos não é a escola nem a igreja, mas os próprios pais.
Por detrás dos pais está o Senhor.
Ele é o Mestre e o administrador da disciplina.
A preocupação básica dos pais não é apenas que seus filhos se lhes submetam, mas que cheguem a conhecer o Senhor e a obedecer-lhe Dt 6:4-8.

 

TRATANDO AS NOSSAS FRAQUEZAS.

Palestras do Retiro Espiritual na IPB de Alta Floresta

PALESTRANTE: PASTOR EMIR VARGAS

– Evangelista no campo missionário de Nova Canaã do Norte-MT

1ª lição: INVEJA

Texto: 1Sm 18: 6-9.

            A inveja é um sentimento que pode ser altamente destrutivo em qualquer relacionamento, pois parte do pressuposto de que não podemos ser bem-sucedidos ou felizes como o outro ou que seu sucesso diminui, invalida ou até mesmo desqualifica o nosso próprio sucesso ou felicidade. Esse sentimento está sempre ligado a um senso de identidade inadequado e distorcido. O fato de sentir inveja revela que estamos sendo controlados por nossos mais primitivos sentimentos e vivendo numa combinação emocional de ira, dependência, dor e duvida. Paulo afirma em 1 Co 3: 3: "Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem.”

            O maior problema da inveja é quando o sentimento fica fora de controle e altera o comportamento da pessoa. Sentir inveja dos outros em áreas como riqueza, saúde, posição social, emprego, inteligência, conhecimento, relacionamentos, boa aparência, casamento, tudo isso pode influenciar nosso comportamento de tal forma que passamos, então, a agir de maneira totalmente contraria aos ensinamentos bíblicos, desejando e buscando o que é do outro.

            Primordialmente os invejosos demonstram as seguintes características:

1.      Sentem-se inferiores e inseguros: sentimento de inferioridade e incapacidade leva as pessoas a sentir inveja. Por se acharem inferiores, pensam que não podem alcançar os mesmos bons resultados que a outra pessoa. Quando você gasta o tempo focando naquilo que você não é ou não tem, demonstra insegurança. A insegurança fica evidente pelo fato de que a opinião e a aceitação das pessoas tornaram-se fundamentais para o bem-estar pessoal. Quando essa boa receptividade não acontece, predomina o sentimento de rejeição e incapacidade.

2.      Não reconhecem o cuidado de Deus: a inveja é um indicativo de que não estamos satisfeitos co aquilo que Deus tem nos dado. A Bíblia nos orienta a estar contentes com o que temos (Fp 4: 11), porque Deus nunca falhará nem nos abandonará (Hb 13: 5). A inveja leva à cobiça, que é um desejo profundo de obter aquilo que pertence à outra pessoa. A cobiça, por sua vez, invade e domina a vida daquele que não está satisfeito com as bênçãos que tem recebido de Deus.

3.      Agem de forma desleal e desonesta: a história relatada em Gênesis 37 mostra, de modo esclarecedor, o que é capaz de fazer uma pessoa dominada pela inveja. No verso 4, vemos que a inveja causou uma imensa destruição no coração dos irmãos de José. O texto diz que eles o odiaram. Em outras palavras, eles estavam tomados pela inveja. Pelo fato de Israel ter feito uma túnica que simbolizava seu amor preferencial por José, os outros filhos se sentiram rejeitados e preteridos.

Esse sentimento foi tão forte que levou quase todos os irmãos a desejar a morte de José (v.20).Mas pela intervenção de Rúben, um dos irmãos, José acabou sendo vendido e levado para o Egito (v.28). Como vemos, é um sentimento altamente destrutivo.

Para lidarmos biblicamente com a inveja, é necessário em primeiro lugar discernir as raízes desse sentimento, apresentá-las a Deus e deixar que o Espírito de Deus nos cure e nos controle (Mt 13: 15). É necessário também ter o mesmo sentimento que houve em Cristo (Fp 2: 5), por meio de um relacionamento pessoal e verdadeiro com o Mestre. ele deve ser o nosso referencial para uma vida de contentamento e paz com aquilo que o Pai nos tem dado.

REFLEXÃO:

1.      Que relação existe entre a inveja e a insegurança? Uma pessoa muito insegura é invejosa?

2.      Por que é difícil chorar com os que choram, como ensinou Jesus?

3.      Você já sofreu injustiças por causa da inveja?

 

2ª Lição: ÓDIO.

Texto: 1Sm 20: 30-34.

            O sentimento de ira faz parte da vida. A Bíblia diz que ate o próprio Deus se ira. Mas quando a ira tem origem pecaminosa e domina o nosso espírito pode tornar-se ódio. Foi isso que aconteceu com Saul. O ódio tomou conta de Saul a ponto de ele ofender o seu próprio filho (v.30) e até tentar matá-lo (v.33). O ódio é um dos sentimentos mais perigosos e destrutivos que existem. Todo aquele que se deixar dominar pelo ódio colhera resultados terríveis.

            Observe os noticiários e logo perceberá que o mundo está cheio de ódio. Uma nação contra a outra. um grupo étnico contra o outro. Um partido político contra o outro. Às vezes, ficamos com a impressão que algumas pessoas gostam de odiar as outras. A Bíblia condena o ódio – ver: Pv 1º: 12; Mt 5: 43-44; 1Jo 2: 9-11; 4: 20-21.

            Atenção!  Ira e ódio são diferentes. A ira é uma tempestade emocional inesperada e intensa, é uma resposta imediata a um estimulo, na maior parte das vezes, violenta. Não há estratégias de ação. Simplesmente reagimos. A ira é puro instinto.

            O ódio é frio e racional. Quem odeia procura se vingar e cria estratégias para isso. É uma característica do estado não regenerado dos homens. “Pois nós também, outrora, éramos nescios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malicia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros”.         (Tt 3:3). Os cristãos não devem odiar, pois o ódio está entre as obras da carne (Gl 5: 19-21) e, na lista de pecados relacionados nesse texto, o ódio é associado a adultério, fornicação, assassinato, bebedeira e outros vícios.

            O ódio é cruel. Vejamos o que diz o salmista: “Considera os meus inimigos, pois são muito e me abominam com um ódio cruel”. (Sl 25: 19). O apostolo João foi claro quando escreveu a respeito do ódio, em contraste ao amor que traduz vida (1Jo 3: 11-15).

            O ódio é uma evidencia de imaturidade (Mt 5: 43-48). A palavra “perfeito”, nesse texto, significa maturidade, no original grego. Conseqüentemente, para sermos maduros, precisamos amar e não odiar nem mesmo nossos inimigos. Ao odiar em vez de amar, indicamos imaturidade espiritual. Certamente o ódio trará conseqüências graves, pois roubará a paz e a felicidade que vêm do Senhor. Alguém disse que o ódio e inferno habitam no mesmo coração. Portanto temos que pedir a Deus que livre nosso coração de um sentimento tão destrutivo como esse.

REFLEXÃO:

1.      É possível reparar danos causados por uma explosão de ódio?

2.      Quem é o verdadeiro prejudicado? A pessoa odiada ou quem é dominada pelo ódio?

3.      João, o apostolo do amor, tinha um gênio muito difícil (leia Lucas 9: 54). Como ocorreu tão grande mudança em sua vida?

 

3ª Lição: ORGULHO.

Texto: Dn 4: 28-37.

O orgulho é o pecado original cometido por satanás resultando em sua queda dos céus. É um senso inadequado de nossa própria superioridade, uma autoestima distorcida. O orgulho é um pecado que nos engana, alienando-nos dos outros. É o nosso engrandecimento sobre as outras pessoas. Como resultado do orgulho, nosso relacionamento com Deus, com os outros e com nós mesmos ficam afetados.

            Quando há orgulho, há exaltação da nossa maneira de fazer as coisas. Julgamos os outros e os consideramos inferiores a nós. O orgulho traz destruição parcial e, as vezes, total dos relacionamentos, pois coloca marido contra mulher, pai contra filho, amigo contra amigo, chefe contra funcionário, pastor contra líder. Por causa de nosso orgulho, podemos ficar sozinhos, solitários, voltados para nós mesmos, deixando de receber as bênçãos de Deus. Em Tg 4: 3 diz: “pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”.

            A Bíblia registra que a soberba precede a queda e que Deus resiste ao soberbo. Alguns sintomas indicam que o nosso coração esta orgulhoso. Vejamos:

            Como, então, podemos alcançar a vitoria sobre o orgulho? Em vez de focar o objetivo em nos livrarmos do orgulho, devemos alcançar o oposto que é a humildade. Nosso alvo deve ser nos parecermos com Cristo, a essência da humildade.

            Precisamos entender que a humildade é o reconhecimento absoluto da nossa total dependência de Deus Criador e mantenedor de toda a vida; do Deus justo, que nos dá conselhos e direção, que nos defende. É uma humildade que inspira e transforma. O Messias nos mostrou como viver e servir (Fp 2: 3-8).

            Somente corações humildes se relacionam intimamente com Deus. A humildade nos faz mais honestos, possibilitando sermos conhecidos como realmente somos com nossas fraquezas e limitações. Quando falhamos, devemos admitir que estamos errados e pedir perdão àqueles a quem prejudicamos. Humildade é uma visão bíblica e realista de nós mesmos. Tiago escreveu: “Deus resiste aos soberbos, mas dá grã aos humildes”. A humildade traz liberdade, cura, verdade, crescimento e reconciliação com Deus e com os outros.

REFLEXÃO:

1.      Você já viu alguém ser prejudicado por causa do seu próprio orgulho?

2.      Você concorda que uma experiência de sofrimento e de humilhação pode ajudar alguém a vencer o seu orgulho?

3.      Por que o orgulho é um pecado tão sério? Que conseqüências o orgulho me trará?

 

4ª LIÇÃO: MALEDICÊNCIA.

Texto: Provérbios 26: 17-28.

Você conhece o poder da língua?

Como é terrível o poder da língua. Conforme o ensino de Tiago 3: 5-9 é impossível dominar a língua completamente. Seus males são muitos. No entanto, isso não tira a nossa responsabilidade de controlá-la e de usá-la par o bem. E tanto é necessário conhecer e atentar para os perigos do mau uso da língua.

            “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” (Pv 18: 21). Pare e pense um pouco no este verso esta comunicando. Você consegue imaginar que cada um de nós atravessa a vida com um poder extraordinário? Um poder tão grande que é capaz de produzir vida e morte dependendo da maneira que for usado?

            Pelo texto citado, Deus diz que temos certo poder naquilo que falamos para as pessoas. Quando Deus usa a palavra poder, Ele quer dizer que aquilo que falamos tem determinada força, que pode ser usada para trazer vida ou morte a alguém. Pense na responsabilidade do que isso significa. Aquilo que você fala pode trazer vida ou morte a uma pessoa.

            Por isso devemos estar em comunhão constante com o Espírito de Deus para evitar que da nossa boca saiam palavras de morte para aqueles que estão próximos de nós. Deus deseja que falemos com as pessoas de maneira educada, amorosa e edificante (Sl 19: 14). Isso não significa que devemos deixar de confrontar o mal nas pessoas como somos chamadas a fazer. Jesus nunca deixou de confrontar os lideres judeus, nem Se acomodou quando viu os comerciantes dentro do Templo.

            Outro aspecto importante é saber que Deus nos julgará pelas nossas palavras (Mt 12: 36). Essa é uma advertência muito séria. Não há desculpas, especialmente aos cristãos, para que falem com o próximo de maneira critica e intransigente. Nada atrairá mais depressa uma pessoa que você ser capaz de falar de Jesus. Deixe Jesus ser seu modelo perfeito.

            É fundamental entender que, para controlar a nossa língua, precisamos controlar nosso pensamento. É um principio simples ainda que seja a área mais difícil de controlar em nossa vida. Está escrito em Romanos 12: 1-2: Transformai-vos pela renovação da vossa mente. O que sai da nossa boca é o resultado daquilo que esta em nosso coração. Quanto mais da Palavra colocamos dentro de nós, mais da Palavra virá a nossa boca e mais vida irá fluir através de nós (Ef 4: 29-30).

            Diante desta afirmação, resta-nos escolher como vamos utilizar esse poder, se com palavras de amor, encorajamento ou com palavras de condenação, critica, frieza, indiferença e aspereza. A escolha é sua.

REFLEXÃO:

Observe os exemplos no texto de Pv 26: 17-28, e tente completar a lista:

1. Engano (v. 19);

2. Provocação de contendas (v.20);

3. Prática de falar mal dos outros (v. 20);

4. Provocação de brigas (v.21)

5. Dissimulação (v.24);

6. Fingimento (v. 25);

7. Falsidade (v. 27);

8. Lisonja (v. 28).

Estudo Bíblico IPB Alta Floresta – Mis. Lorena Carvalho

Texto base: Romanos 1.16-17
 
Esse texto foi o embrião da reforma, tudo começou quando Lutero leu esse texto e o Espirito Santo mostrou a ele que “O Justo viverá por fé” e que o evangelho é o poder de Deus para salvar.
Logo para ser salvo é preciso ter acesso ao evangelho para que ouvindo o verdadeiro evangelho possa ter fé.
Em Romanos 10.14-15 diz assim:
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue?
Mas como ouvirão se não há quem pregue?
É por isso que vamos falar nessa noite sobre evangelização e missões.
 
 Evangelismo e missões
As maiores barreira da evangelização e missões é um entendimento errado das doutrinas das Escrituras, muitas vezes confundimos evangelização e missões com o que não é evangelização ou missões. 
Muitas vezes também é a falta de zelo por Deus, vivemos um evangelho de programações e cultos, mas no nosso dia a dia esquecemos do Evangelho, achamos ele, o Evangelho foi muito bom para a gente, mas não acreditamos de fato que ele é a única chance do ser humano, que ele é o poder de Deus para a salvação.
 
O que não é evangelismo ou missões?
Convidar alguém para ir na sua igreja, dar abraços grátis, chamar alguém de outra igreja para a sua, dar conselhos com valores ético e moral cristão, não é fazer uma programação estilo louvorzão, não é postar versículos no facebook ou manda versículos ou aquelas mensagens cristãs no whatsap, twitter, email etc.... 
Isso não é evangelismo e nem missões, é bom que os crentes façam essas coisas, mas é indispensável saber que isso não substitui a evangelização e a missão.
Irmãos não precisam entrar em desespero dizendo: Meu Deus eu não evangelizo, ou eu não sei o que é evangelizar.
 
O que é evangelismo?
Evangelismo é falar do evangelho a qualquer um, em qualquer lugar, o evangelismo acontece mesmo que ninguém se converta. 
Você pode falar a seu pai, sua mãe, um amigo, qualquer um que não seja convertido ainda.
 
O que é missões?
Missões é ultrapassar as barreiras culturais e ou linguísticas para falar do evangelho onde não há igrejas e nem pessoas fazendo evangelismo, onde as igrejas não existem ou ainda são fracas, que não há base de sustento próprio.
E evangelizar não tem nada a ver com ganhar dinheiro para isso e nem com ter um titulo de Pastor, evangelista ou missionário.
E sim com a compreensão correta das Escrituras e coloca-la em pratica. 
Depende da ortodoxia e ortopraxia (doutrina correta e pratica correta)
Mas você pode me dizer esse não é o meu dom, meu ministério, mas eu te digo que essa é uma ordem para a igreja e todos os crentes, todos os discípulos de Cristo.
 
Existem alguns pressupostos básicos que orienta o evangelismo 
para nós cristãos reformados.
 
Pressupostos básicos:
 
Universalidade do pecado: não existe evangelismo sem que acreditemos na universalidade do pecado. Todos pecaram e carecem da gloria de Deus. Não existe um justo se quer. 
O pecado atingiu todo o homem e o homem todo. O homem foi completamente corrompido, todas as áreas da vida humana foram atingidas. 
Efésios 2.1 o homem está morto em delitos e pecados. 
Como morto está impossibilitado de ir a Cristo. João 6.44 ninguém pode vir a mim se o pai, que me enviou não o trouxer; 
 
A graça soberana de Deus: 
Efésios 2.8 Pois pela graça sois salvos mediante a fé. 
João 15.16 Não fostes vós que me escolhestes. 
Efésios 2.1-4
Quando nós evangelizamos, devemos estar de joelhos, pois dependemos totalmente de Deus, não importa o método usado e nossas habilidades e sim a graça soberana de Deus, é ele quem converte os corações e não a nossa habilidade.
Deus é totalmente soberano, mas o homem é totalmente responsável.
Quem não se rende a Cristo é contra Cristo. Quem não é por mim é contra mim.
Deus é quem converte o homem, mas o homem precisa entregar a vida a ele.
 
A obra eficaz e suficiente de Cristo: Cristo não morreu por todas as pessoas, João 10 Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas
Nenhum eleito de Deus vai para o inferno. O sacrifício de Jesus foi o suficiente para salvar os eleitos. 
O preço já foi pago na cruz. Foi um preço muito caro, custou o sangue do único totalmente inocente que pisou nessa terra. 
 
Graça irresistível: Quando o Espirito Santo age a pessoa não resiste. 
Se as pessoas estão ouvindo o evangelho e não estão convertendo é porque o Espirito Santo não agiu. Por isso é comum vermos pessoas que nunca imaginaríamos que fossem convertidas um dia, se convertendo. Bandidos, prostitutas, artistas... 
Só a obra do Espirito Santo converte as pessoas, por isso não existe pessoa difícil para se converter, pois o Espirito pode converter até o coração mais duro.
 
O proposito de Deus de salvar os seus santos: Deus tem um proposito que é salvar o seu povo e isso ele não muda. A vontade dele é salvar os seus. 
Deus não desiste de salvar ninguém. Os que são dele serão salvos.
A inspiração e a autoridade da Bíblia: Em 2 Timóteo 3.16 diz “Toda a Escritura é inspirada por Deus”. Em Romanos 10.17 fala que “A fé vem pelo ouvir e o ouvir a palavra de Deus”. 
A Palavra de Deus é que leva a pessoa a crê é inspirada e tem autoridade vinda de Deus. 
A obediência a grande comissão: A fé vem pelo ouvir a palavra de Deus, mas como ouviram se não há quem pregue? 
A igreja no novo testamento ia por toda a parte pregando o evangelho seguindo o ide, ordem dada por Cristo.
 
Dica para começar a evangelizar:
Oração e ação
 
Conclusão: 
 
Agora vocês já sabem qual é a base doutrinaria que leva um Cristão reformado evangelizar, não tem motivos para não colocar em pratica a evangelização em sua vida diária.
 

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